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Comissão Popular da Verdade é criada para monitorar intervenção no Rio

De olho nas possíveis violações de direitos humanos durante a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, organizações civis e movimentos sociais criaram a Comissão Popular da Verdade, que  visitará favelas e comunidades da periferia para verificar denúncias de excessos cometidos pelas polícias e pelo Exército.

A iniciativa foi pensada pela Federação das Associações de Favela do Estado do Rio de Janeiro, a União nos Negros pela Igualdade, a União Brasileira de Mulheres, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo.

A cerimônia de lançamento foi aberta ao público e contou com a participação de artistas negros, com performances, música e discursos que abordaram relatos cotidianos de violência na periferia.

Kátia Lopes, da Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro, acredita que faltou diálogo do governo federal com a sociedade do Rio.“A gente está se sentindo violentado pelo fato deles não terem comunicado. Tudo tem que ter um planejamento. Não se faz uma intervenção sem planejar, principalmente quando se vai atuar com a população. Qual o tipo de proteção que a população precisa? Não há um diálogo do Poder Público com a sociedade civil”, lamentou.

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